Sinos alegres que cantais festivos, Nas altas torres matinais baladas, Vуs me alegrais com vossos hinos vivos, Ao desbrocharem rubras alvoradas;
Vуs despertais os pбssaros esquivos, Que, correndo em serenas revoadas, Convosco cantam, tгo expressivos, Nessas manhгs floridas, orvalhadas.
Tangei, tangei, sempre a repicar, Sinos gentis que me fazeis cantar!
Sinos da tarde, sinos soluзantes, Que badalais em lъgubres lamentos, Quando as sombras da tarde, vacilantes, Vгo baixando nos morros sonolentos;
Sinos nostбlgicos, tristonhos, lentos, Que gemeis nas igrejas bem distantes, Vуs me trazeis tristes momentos, Acordando saudades cruciantes!
Sinos tristes, cessai de murmurar! Sinos cruйis que me fazeis penar! |
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